31 janeiro 2009

ZIMBÁBUE


Não é possivel falar em desenvolvimento,solidariedade,sustentabilidade, ou qualquer outra expressão que se refira a justiça sem falarmos neste continente esquecido e explorado pelos mais variados tipos de imperialismo, dominação e exploração.
Reproduzo aqui uma mensagem que recebi do avazz.com .Aqueles que lutam por justiça e libertação, terão sempre disponíveis este espaço.

"Caros amigos, Quando os chefes de Estado africanos se reunirem neste domingo, eles serão saudados por uma multidão de grevistas de fome pedindo justiça e democracia no Zimbábue. Desmond Tutu, Graça Machel e centenas de outras pessoas se comprometeram a participar da greve de fome em solidariedade para com o povo do Zimbábue, cuja maior parte está lutando para sobreviver com apenas uma refeição por dia ou menos que isso. Essa forte demonstração de compromisso atraiu a atenção da mídia, pressionando os líderes a repudiar Mugabe e suas tentativas de se manter no poder. Agora é necessário que o mundo apoie essa luta. O ativista sul-africano Kumi Naidoo iniciou oito dias atrás uma greve de fome de 21 dias e gravou um vídeo com um apelo para que os membros da Avaaz em todo o mundo se juntem ao protesto, comprometendo-se a jejuar neste domingo, dia em que ele fará um pronunciamento na reunião de cúpula da União Africana sobre a crise no Zimbábue. Se milhares de nós aderirmos ao jejum coletivo, nossa mobilização dará força às palavras de Kumi Naidoo. Clique aqui para ver o vídeo e aderir ao jejum coletivo: http://www.avaaz.org/po/fast_for_zimbabwe A crise do Zimbábue – cólera, hiperinflação, fome e a brutalidade de Mugabe – torna-se cada vez mais grave. Porém, à medida que piora a situação, o movimento em favor de mudanças torna-se cada vez mais forte e mais ousado. A União Europeia acaba de reforçar sanções contra o regime de Mugabe. Grevistas de fome no Sul da África tentaram entregar um abaixo-assinado aos líderes na última segunda-feira e foram recebidos com tiros de balas de borracha pela polícia de choque. E na manhã de hoje, após uma noite inteira de negociações, a mais recente tentativa de Mugabe de reter o controle fracassou quando a oposição se recusou a aderir a um falso governo de “união” que manteria no poder o partido do presidente, não libertaria os presos políticos, nem atenderia às necessidades urgentes dos zimbabuanos. Os próximos cinco dias serão críticos: enquanto os líderes africanos escolhem que caminhos tomar, precisamos mostrar que o mundo está firmemente em favor do Movimento para a Mudança Democrática, partido zimbabuano eleito honestamente, e do fim do reinado de Mugabe. Quando os líderes da União Africana se reunirem neste domingo, na Etiópia, suas decisões dependerão das condições políticas que podemos ajudar a criar. Várias vezes nos mobilizamos. Mais de 400.000 membros da Avaaz já participaram de abaixo-assinados, enviando “cartões vermelhos” virtuais a Mugabe que foram acenados por ativistas trabalhistas em uma passeata poucos meses atrás. Depois disso, sobrevoamos a sede das Nações Unidas pedindo que Mbeki apoie a democracia no Zimbábue. E no Natal, transmitimos anúncios de radio para dizer ao povo do Zimbábue que ele não estava sozinho. Agora, através de um ato concreto de autossacrifício, podemos ampliar ainda mais o alcance de nossos esforços. Nosso jejum solidário fortalecerá a força moral dos ativistas zimbabuanos e sul-africanos que estão exigindo mudanças. Clique aqui para aderir ao jejum coletivo: http://www.avaaz.org/po/fast_for_zimbabwe Um dia, o Zimbábue terá de volta a democracia: os refugiados voltarão ao país, os campos estarão repletos de alimentos, os hospitais e clínicas terão muitos medicamentos e possibilidades de cura. E todos nós saberemos que ao responder ao chamado de um povo sofredor, porém desafiador, demos nossa contribuição para a vitória desse povo. Com esperança, Ben, Alice, Ricken, Iain, Graziela, Luis, Paula, Paul, Milena, Brett, Pascal, Veronique e toda a equipe da Avaaz.org"
------------------------------
---


SOBRE A AVAAZ

Avaaz.org é uma organização independente sem fins lucrativos que visa garantir a representação dos valores da sociedade civil global na política internacional em questões que vão desde o aquecimento global até a guerra no Iraque e direitos humanos. Avaaz não recebe dinheiro de governos ou empresas e é composta por uma equipe global sediada em Londres, Nova York, Paris, Washington DC, Genebra e Rio de Janeiro. Avaaz significa "voz" em várias línguas européias e asiáticas.