31 agosto 2011

CAOS NOS TRANSPORTES PÚBLICOS DO RJ


Governador do Rio de Janeiro criminaliza de forma generalizada os transportes alternativos.Se aproveita o mandatário já que alguns,principalmente na zona oeste são ligados às milícias,companheiras de palanque do senhor governador, para fotalecer seus apoios políticos de empresários do ramo do transporte.

A Ilegalidade nos transportes públicos é o resultado direto da omissão do governador,facilitando a farra dos empresários de ônibus.Este senhor que nos governa junto ao seu boneco de louça Paes,pretende a extinção completa do transporte alternativo,até mesmo em lugares onde não há cobertura de linhas de ônibus.

Transporte público é concessão pública do Estado,não deveria estar a mercê das vontades de empresários por lucros fáceis. As linhas de trem do Brasil e do Rio de Janeiro, são as únicas que diminuiram de tamanho nos últimos 20 anos graças ao modelo rodoviarista adotado pelo liberal-desenvolvimentista JK.

O que é de responsabilidade direta do governo estadual,os bondes,ficaram por décadas abandonados até que começaram a matar.A associação de moradores de Santa Tereza,denuncia há muito este descaso do governo.

Existe a expectativa de que em 2014 o Rio terá 3milhões de veículos particulares,número que corresponde a metade da população.A corrida aos carros ou ao uso de transportes alternativos não existiria se o transporte público no RJ não fosse caótico.Isso sem falar no potencial hidroviário desprezado.

A ausência de políticas públicas sérias nos transportes públicos asfixia a qualidade de vida da população pobre carioca,que passa horas diárias em ônibus,que em lugar nenhum do mundo é considerado transporte de massa.Engenheiros de trânsito afirmam que construções de vias rodoviárias não solucionam problemas do transporte nas grandes cidades.

Presenciamos hoje no Rio de janeiro junto a tentativa de extinção dos transportes alternativos, a extinção da governabilidade e da moralidade pública.Só não serão extintas as relações libidinosas entre o público e o privado.



07 agosto 2011

Síndicos do edifício do Capital.


Organismos financeiros internacionais e seus governos marionetes tem nos cortes de gastos sociais,suas ferramentas preferidas para aplacar as crises que seus especuladores provocam.

Estados nacionais,em tempos do "globalitarismo" atuam como meros administradores dos negócios de banqueiros e das elites econômicas nacionais,como o agronegócio,cada vez mais ligado às regras do jogo internacional.

Nos EUA,republicanos e democratas fazem um jogo de cena,com relação as tarefas para soluções da crise.Jogam os dois,o jogo do mercado,bem como fazem aqui PT e PSDB.

Ficaremos a mercê das sobras e migalhas das classes dominantes ou nos mobilizaremos para impedir as perdas de direitos e aprofundamento das desigualdades,fruto de uma receita que dita a subserviência com atrelamento das riquezas à pagamentos de juros das dívidas,onde o suor do trabalhador brasileiro é o óleo para a máquina do enriquecimento dos ricos. 

Esta nova crise do Capital deveria ser paga pelo próprio,mas não será isso que veremos.Temos um governo comprometido com as soluções apresentadas pelos organismos financeiros.Aguardemos os movimentos dos síndicos do Capital ou enchamos as ruas.Outra solução não haverá.