Governador do Rio de  Janeiro criminaliza de forma generalizada os transportes alternativos.Se  aproveita o mandatário já que alguns,principalmente na zona oeste são ligados às  milícias,companheiras de palanque do senhor governador, para fotalecer  seus apoios políticos de empresários do ramo do transporte.
A  Ilegalidade nos transportes públicos é o resultado direto da omissão do  governador,facilitando a farra dos empresários de ônibus.Este senhor  que nos governa junto ao seu boneco de louça Paes,pretende a extinção  completa do transporte alternativo,até mesmo em lugares onde não há  cobertura de linhas de ônibus.
Transporte público é  concessão pública do Estado,não deveria estar a mercê das vontades de  empresários por lucros fáceis. As linhas de trem do Brasil e do Rio de Janeiro, são  as únicas que diminuiram de tamanho nos últimos 20 anos graças ao modelo  rodoviarista adotado pelo liberal-desenvolvimentista JK.
O que é de responsabilidade direta do governo  estadual,os  bondes,ficaram por décadas abandonados até que começaram a   matar.A associação de moradores de Santa Tereza,denuncia há muito este   descaso do governo.
Existe a expectativa de que em 2014 o Rio terá 3milhões de  veículos particulares,número que corresponde a metade da população.A corrida aos carros ou ao uso de transportes alternativos não  existiria se o transporte público no RJ não fosse caótico.Isso sem falar  no potencial hidroviário desprezado.
A ausência de  políticas públicas sérias nos transportes públicos asfixia a qualidade  de vida da população pobre carioca,que passa horas diárias em ônibus,que em  lugar nenhum do mundo é considerado transporte de massa.Engenheiros de trânsito afirmam que construções de vias rodoviárias não solucionam problemas do transporte nas grandes cidades.
Presenciamos  hoje no Rio de janeiro junto a tentativa de extinção dos transportes  alternativos, a extinção da governabilidade e da moralidade pública.Só  não serão extintas as relações libidinosas entre o público e o privado.

 
