27 maio 2019

O desmonte do Estado por Bolsonaro

As "reformas" do presidente são as "reformas" do grande capital especulativo que já passaram por diversos lugares do mundo e que se mostraram como fracasso. E porque o fracasso? Estas medidas aprofundam a precarização dos trabalhadores quando lhes retira direitos e os joga covardemente na informalidade. Esta informalidade também gera redução de arrecadação e menos investimentos públicos em saúde,educação,saneamento e etc. Estes "sem direitos" e sem aposentadoria terão menos recursos para o consumo,o que levará certamente a quebradeira de microempresas. As grandes continuarão sendo sustentadas com o dinheiro público,e o objetivo na área da produção é a exportação,mas isto não significará mais empregos,pois as reestruturações e avanços tecnológicos já demonstram que se aprofundará o desemprego estrutural e que o objetivo é o aumento dos lucros com a redução dos custos da produção que a desregulação de direitos favorece, além destes podres poderes controlarem os Estados periféricos obtendo subsídios e benefícios que inviabilizam a estabilidade econômica e aprofunda as desigualdades sociais. O projeto é este,e basta o mínimo de lucidez para perceber como a reforma trabalhista não permitiu o aumento dos postos de trabalho. Bolsonaro e seus seguidores amarelos reduziram de tamanho,não foi um fracasso, pois os mais ricos de São Paulo e Rio de Janeiro atestaram o fanatismo cego da deficiência cognitiva de setores da classe média. Mas os números mostram que as "minifestações" de hoje foram muito menores do que as anteriores, e que darão ainda mais fôlego aos descontentes. Bolsonaro não capitalizará forças com o que aconteceu hoje nas ruas. Trabalhadores brasileiros são contra os cortes na educação e saúde(contando com o congelamento dos investimentos sociais em 20 anos), são contrários a eliminação de seus direitos,mesmo havendo forte campanha mentirosa. Fora isto tudo, a própria classe dominante,dividida, está preocupada que o desgaste de sua marionete impeça a velocidade de seu projeto de desmonte do Estado brasileiro. Dia 30 vai ser ainda maior!