17 julho 2006

Conflito no Oriente Médio.

O ataque do grupo xiita Hesbollah à Israel e sua contra-ofensiva cruel, pode destampar de uma vez a panela de pressão, generalizando os conflitos pela região. Claramente bem armado, presente no governo do Libâno , e com muita popularidade neste país, o ataque do Hezbollah, pode ser interpretado como um ato de solidariedade aos palestinos presos por Israel. A respostra de Israel tem provocado a morte de muitos libaneses e abalado a infra-estrutura econômica deste país. O governo do Libâno tem tanto controle sobre o Hesbollah quanto o Estado Palestino sobre o Hamas, ou seja, nenhum.
Um misto de omissão e sustentação política e econômica dos EUA com relação à Israel, é a causa dos conflitos que se desenvolvem na região desde a década de 90. Israel é o braço estadunidense na região e a sua saída do Oriente Médio, tanto das tropas quanto da interferência política, é condição fundamental para que se abram condições de acordos de paz .Mas não parece que os EUA assim o deseje. Os Eua acusam o Irã de financiar estes grupos terroristas e de desenvolver armamento nuclear. Tio Sam é o maior Estado terrorista do planeta e usa de pretextos para o enfraquecimento de qualquer grupo ou Estado que se torne possível liderança local. Por outro lado, especialistas apontam que Israel não suportaria mais esta frente de batalha, o que permitiria a intervenção direta dos EUA e do próprio Irã.
Como sempre sofrem os mais humildes, como se observa a falta de alimentos para os libaneses civis, atacados indiscriminadamente por Israel.
A paz virá com a ausência dos EUA e o imediato reconhecimento por parte de Israel de que Gaza pertence aos Palestinos , ou terão que se responsabilizar, mais uma vez, por milhões de inocentes mortos .