06 outubro 2013

As ruas devem prevalecer.

Por uma FRENTE DE ESQUERDA contra o fascismo e seus defensores.Fora cabrais,PTs e Marinas!As ruas devem prevalecer sobre as tentativas de pactos que visam acalmar as reivindicações e mobilizações populares!

O momento de ascensão dos movimentos sociais no Brasil e no mundo,graças à crise estrutural do capital,afundado junto a sua democracia,incapaz de dar respostas à exclusão,pobreza e miséria que se espalham pelo planeta ao mesmo tempo em que os lucros do grande capital somam  trilhões todos os dias,produz uma contraofensiva dos “donos do mundo”.

A criminalização dos movimentos sociais que denunciam e obtém a legitimidade das populações do planeta em forma de grandes mobilizações anticapitalistas , é uma resposta que efetivamente abala a credibilidade dos defensores deste modelo falido.

Temos observado esse processo no mundo e também no Brasil. Graves violações dos direitos humanos são postos em prática a partir das ações violentas e truculentas das polícias,nas favelas e na periferia e também aos movimentos sociais organizados,visam barrar à força às vozes daqueles que negam o sistema e suas políticas de reestruturações,perdas de direitos e diminuição de gastos sociais,ataques aos serviços públicos que atendem aos mais pobres.

Durante todas as crises do capital nas últimas décadas, a midiocracia foi capaz de contornar os problemas com altas doses de produção de falsa consciência da realidade.Os grandes oligopólios da comunicação atuam como verdadeiro partido político,criando necessidades,organizando as visões de mundo, e sobretudo contendo revoltas populares ou filiação da indignação aos projetos e movimentos anticapitalistas.Neste momento,a falha na produção ideológica de falsificação da realidade dá espaço de atuação ao aparato de repressão policial.

Ideologia(falsa consciência da realidade,expressa por meios de comunicação de massa e currículos escolares) e polícia(órgão de proteção propriedade e da ordem excludente) são parceiros na manutenção da ordem social,quando uma falha, a outra entra em ação.Repressões violentas à professores no México,Grécia,Chile e Brasil são simbólicos na medida que expressam o ataque do capital e seus meios de comunicação à contra hegemonia,às tentativas de setores sociais de desmistificar um sistema que se apresenta como flor e age como cravo,afundando nas mãos da classe trabalhadora mundial seus espinhos que provocam a dor de bilhões.

O processo eleitoral viciado é uma destas frentes de controle social do grande capital. Variações de siglas partidárias e “personalidades” ,tentam dar conta da manutenção da injustiça. Embora outros afirmem o desejo de reformar o sistema por dentro,contribuindo para o controle dos movimentos sociais e buscando migalhas que o sistema oferece em troca do silêncio e apatia das massas ,controladas e sufocadas pelos partidos políticos da ordem social.

PT e Marina (assim mesmo,e não REDE,graças ao seu personalismo) são as correias de transmissão deste processo de controle social.Aliados ao que mais atrasado existe no Brasil,como ruralistas,agronegócio,capital internacional... ,agem para domesticar a juventude em ebulição e os trabalhadores organizados que lutam para conter a ânsia demolidora da perda de direitos,afirmação de opressões e continuidade do estado de coisas de uma política mesquinha e corrupta.

O PT e seu social-liberalismo avança na destruição de conquistas sociais históricas e tem como aliado principal o PMDB,responsável por legitimar o sistema político corrupto,formando um grande “cordão sanitário” ,isolando qualquer tentativa de insurgência parlamentar,ou a repetição do que aconteceu com Collor.É responsável pelo cordão de isolamento onde a corrupção de PSDB e PT mantiveram intactas a governabilidade,onde prevalecem as trocas de favores,compras de voto e toda a sorte do que há de mais nojento na política burguesa.

Os partidos de esquerda têm como  grande  tarefa neste momento ,construir a mobilização popular,incentivar a ocupação das ruas,afirmar o espaço público como a grande ágora popular,ou seja,ratificar de que só os movimentos sociais,periferia,favelados,juventude,oprimidos e excluídos de todas as formas,podem destruir este edifício social construído sobre areia movediça,escorado por “Marinas” e PTs para que não seja alterada a ordem da exclusão.


Cabe à PCB, PSOL, PSTU, PCO, Anarquistas...juntos aos movimentos de juventude e trabalhadores,se juntarem aos excluídos de voz,aos favelados e periferias,entidades progressistas da sociedade civil, em um grande movimento cultural e político contra-hegemônico,anticapitalista e antifascista.A FRENTE DE ESQUERDA deve ser construída no chão do cotidiano dos movimentos e das lutas contra este sistema e seus defensores,sem “vanguardismos” e ”hegemonismos autoproclamatórios”.A horizontalidade da frente de esquerda garantirá a democracia popular,baseada nos conselhos populares e na democracia direta,assentados nos movimentos populares.A máscara democrática caiu neste momento em que o fascismo coloca suas “mangas de fora”.O liberalismo perdeu seus escrúpulos e mostra que pode ser fascista,a verdadeira cara destes que nos governam e oprimem.