07 novembro 2010

Por uma outra globalização!



Será que os caminhos adotados por parte da elite econômica mundial de humanizar o grande Capital darão respostas às tragédias provocadas por este sistema que possui como garantia do seu desenvolvimento, a fome e a exclusão?

O capitalismo tem em sua raiz a exclusão,a condição de riqueza só existe com a condição de pobreza.Os sustentáculos da festa capitalista está no suor,nas lágrimas e no sangue de bilhões.O cotidiano do mercado financeiro é da circulação de trilhões de dólares todos os dias.O cotidiano de bilhões de pessoas todos os dias é a sua busca para obter mais um dia de vida.

O alerta antes era dado pelas organizações que combatem o grande Capital desde o século XIX.Hoje a tragédia da superconcentração é admitida pelas próprias instituições que comandam as diretrizes da organização econômica capiatlista.

As políticas nacionais de inclusão brasileira na globalização esquecem que a figura de uma nova potência econômica depende de um novo recorte imperialista.Da formação de um novo bloco dirigente do Capital depende da formação de novos blocos de dominados e explorados.Este  seguramente não é o caminho para uma globalização solidária, e sim, o caminho da continuidade da existência deste modelo que (des)graça o mundo desde  à descoberta e dominação das américas.

A luta pelo fim da fome e da miséria em meio a abundância de circulação e produção de riquezas não passa pela humanização do sistema,embora todos os esforços devam ser feitos para salvar ou dar sobrevida aos bilhões de barrados da festa do Capital.

A solidariedade entre os povos,as políticas afirmativas de inclusão e até o assitencialismo emergencial devem estar cobertos pela negação deste sistema que não garante futuro,se não, aos poucos privilegiados.