24 julho 2013

Somos campeões!


Somos campeões!

Essa gente que luta é a nosso orgulho.Denunciamos nas ruas como se joga o jogo cruel do balcão de negócios que virou o Estado brasileiro.

Todos já sabemos como o belo joga da bola é utilizado como instrumento de alienação e esta,utilizada como ferramenta de opressão.Continuemos a levantar nossas bandeiras nas ruas e o fim da opressão terá data marcada.Minha homenagem especial a todos esses craques que ocuparam as ruas deste país !

Ocuparemos todos os campos desta nação e tomaremos em nossas mãos o que é nosso.Pra quem ainda tem dúvidas da garra de quem luta,nunca conquistamos tanto em tão pouco tempo.Fica impossível pedir autógrafo a esses ídolos que vestiram a camisa da coragem e do inconformismo. 

Nossas bandeiras continuarão hasteadas,mostrando para o mundo com orgulho nossas conquistas.Contra a força da juventude e dos trabalhadores unidos ninguém pode,nem essa polícia fascista que nós temos.E pra não perder a viagem,Fora Cabral!

Como na política,pelo fim da militarização da polícia.


O fim da polícia militar é uma necessidade urgente.A farda que fala mais alto que o direito individual só se mantém em uma disfarçada democracia.A polícia que indiscriminadamente há décadas mata nas favelas os mais pobres,já nem mais respeita os filhos de trabalhadores e trabalhadores que vão às ruas negar a condição em que foi posto o Estado brasileiro como refém da vontade da burguesia.Presenciei em manifestações o despreparo emocional e profissional de quem se acredita acima das leis,legado este da ditadura civil-militar que vivemos a partir de 1964.

Na verdade a polícia é um aparato criado originalmente para a proteção exclusiva da propriedade privada e da ordem social,contribuindo para a manutenção do status de exclusão presente no sistema capitalista.A ideia de uma polícia defensora do cidadão é uma tentativa de reinventar os princípios da democracia,e nem isto as classes dirigentes brasileiras são capazes,como são incapazes de criar condiçôes básicas de sobrevivência para as maiorias excluídas do banquete opulento do globalitarismo capitalista.Assim como outras tarefas democráticas,o sistema não é capaz de reformar esta instituição militar agonizada,que não tem marcado o seu enterro,por ser uma instituição a serviço do crime organizado intestinamente no Estado brasileiro.

A máquina repressora e criminalizadora de Movimentos Sociais vem de longa data,e vivemos o mais grave momento diante do comando policial de Sérgio Cabral.

Uma polícia marcadamente corrupta,claramente instrumento de violência do Estado aqueles que praticam o direito mais elementar da democracia liberal,o direito de manifestação e participação política nas ruas,denunciando as mazelas do sistema.Para que haja a sobrevivência da democracia,mesmo esta que se quer propalar como verdadeira,mas do que nunca é necessária a desmilitarização da polícia bem como se tem feito um hercúleo esforço para a desmilitarização da política ,que nos deixou de herança a corrupção e a apatia como cultura.

Não existe,e não existirá democracia sem Movimentos Sociais,bem como não há pulmão que sobreviva sem oxigênio.O fim das polícias militares é uma exigência da lucidez ,um apelo da maioria que não enxerga mais em um policial a presença da proteção do Estado brasileiro.