17 dezembro 2010

Heródes vive em Cabral.

As posições de Cabral quanto ao aborto demonstram sua desqualificação para ser inserido no projeto de esquerda,e ultimamente tenta se credenciar demagogicamente,justificando sua aliança com um PT sem bandeiras que enterrou seu programa à docilidade do Capital.

Lembremos que em 2007 o governador defendeu o aborto como forma de diminuição da violência.Velho projeto conservador,neomalthusiano que associa a pobreza à criminalidade.Matar a pobreza para o governador do Rio de janeiro significa matar os pobres ainda no ventre da mãe excluída e marginalizada dos benefícios do sistema.

Controle da natalidade é diferente de planejamento familiar,que obviamente se faz com educação de qualidade,o que não se pode verificar no Estado que está em penúltimo lugar em qualidade em educação pública,principalmente por conta do abandono de matrículas pelos professores que não suportam o salário mínimo pago aos educadores sem nenhum benefício atrelado.

Segue aqui matéria onde o aprendiz de nazista faz afirmações que contam ser mais uma no seu propósito de criminalização da pobreza no Rio de janeiro.

“Fábrica de marginal’
Em 2007, em entrevista exclusiva ao G1 , Cabral havia defendido o aborto como forma de combater a violência no Rio de Janeiro. “Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal”, declarou na época.
Cabral usou como argumento teses do livro “Freakonomics”, dos norte-americanos Steven Levitt e Stephen J. Dubner, que estabelece relação entre a legalização do aborto e a redução da violência nos EUA. “
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=218886