As posições de Cabral quanto ao aborto demonstram sua  desqualificação para ser inserido no projeto de esquerda,e ultimamente  tenta se credenciar demagogicamente,justificando sua aliança com um PT  sem bandeiras que enterrou seu programa à docilidade do Capital.
Lembremos que em 2007 o governador defendeu  o aborto como forma de  diminuição da violência.Velho projeto conservador,neomalthusiano que  associa a pobreza à criminalidade.Matar a pobreza para o governador do  Rio de janeiro significa matar os pobres ainda no ventre da mãe excluída  e marginalizada dos benefícios do sistema.
Controle da natalidade é diferente de planejamento familiar,que  obviamente se faz com educação de qualidade,o que não se pode verificar  no Estado que está em penúltimo lugar em qualidade em educação  pública,principalmente por conta do abandono de matrículas pelos  professores que não suportam o salário mínimo pago aos educadores sem  nenhum benefício atrelado.
Segue aqui matéria onde o aprendiz de nazista faz afirmações que  contam ser mais uma no seu propósito de criminalização da pobreza no Rio  de janeiro.
Em 2007, em entrevista exclusiva ao G1 , Cabral havia defendido o aborto como forma de combater a violência no Rio de Janeiro. “Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal”, declarou na época.
Cabral usou como argumento teses do livro “Freakonomics”, dos norte-americanos Steven Levitt e Stephen J. Dubner, que estabelece relação entre a legalização do aborto e a redução da violência nos EUA. “
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=218886
 
