22 maio 2006

LIBERDADE

Como o cerzido da costura da dor
que se foi.
Como a sombra que me segue até o fim
do crepúsculo.
Como a luta de muitos
do dia-a-dia de ferros retorcidos.
Pela força da opressão
me liberto com o cheiro da flor que resiste ao progresso.
Do empurrão no abismo,
nascem as asas.