Campanha
dos meios de comunicação contra as disciplinas de Filosofia e Sociologia no
ensino médio vem encontrando eco em vários governos conservadores deste país.
No
RJ o governo Cabral com seu já costumeiro asco à democracia anuncia redução ,pelo
segundo ano seguido,da carga horária destas disciplinas na rede estadual do RJ.
Segue
este governo corrupto e subserviente às vontades dos grandes proprietários com
atos que dão orgulho as forças
conservadoras que seguem em ofensiva na política e educação de seus planos de
manutenção da ordem política e social para que possam se manter o maior tempo
possível no poder.
Todas
as forças políticas que se apropriam do poder institucional buscam sempre como
medidas principais tornar a educação a imagem e semelhança do seu projeto
político-ideológico.
A
educação do RJ agoniza há tempos sob o comando de um secretário de educação que
tem como objetivos principais, forjar números para fugir da situação humilhante
que o estado do RJ que se encontra, em penúltimo lugar no Brasil no ranking de
qualidade e economizar recursos no que ele chama de gastos em educação.Comparativamente
ao PIB do estado,os professores do RJ tem uma das piores remunerações do mundo.
Em
seu segundo mandato como governador,envolto em inúmeras acusações de corrupção
, má utilização do dinheiro público e priorização de grandes obras em detrimento
da saúde e da educação,Cabral tenta mais uma vez desferir seu ódio a todas as
organizações que condenam seus atos em favor dos poderosos e da manutenção do “Status
Quo” reinante.
O
governo de Cabral fechou cinquenta escolas noturnas no RJ,leva a frente seu ato
inescrupuloso de derrubar museu e escola para a construção de um estacionamento(emblema
maior de seu governo),não cumpriu as promessas aos professores em sua primeira campanha
de valorização dos profissionais da educação,segue em seu projeto de destruição
da escola pública para permitir sua privatização que agora atende por novos
nomes como,”parceria público-privada”.
Nada
de bom a esperar de um governo que entra para História deste estado como o maior
algoz da educação e da saúde,que pratica implacável perseguição e
criminalização dos movimentos sociais e do funcionalismo público,que é o que
atende diretamente aqueles que mais precisam,dos que mais necessitam de que o
poder público cumpra seu dever de atendimento dos direitos básicos e fundamentais
nas áreas essenciais da saúde e educação.
Nós
educadores do estado do rio de janeiro repudiamos o ato do governador Cabral de
diminuição frequente da carga horária das disciplinas de Filosofia e
Sociologia,que buscam dentro da escola a projeção da consciência e cidadania
plena de estudantes e o necessário projeto de “desnaturalização” e “estranhamento”
de um mundo em profunda imersão do
pensamento,para que nos tornemos livres
das correntes autoritárias,que favoreça o florescimento de uma sociedade
justa,sem discriminações e sem violência.
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